Presidente Nacional da CTB, Adilson Araújo |
A instabilidade política parece não ter fim e a complexidade da crise, com o advento da Reforma Trabalhista, fere frontalmente a proteção social.
Por Adilson Araújo*
O cerco ao movimento sindical cresce a todo instante e a gravidade da crise segue. O quadro conjuntural é de profunda instabilidade política e o governo ilegítimo aprofunda o seu pacote de maldades e de inteira desregulamentação do trabalho.
O movimento sindical, a classe trabalhadora e os movimentos sociais precisam reagir. O dia 10 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO, com greves, assembleias, paralisações manifestações deve se converter em uma grande mobilização nacional.
Para tanto, precisávamos reforçar a organização e a mobilização e, assim, o ocupar as ganhar as ruas de todo o Brasil. Isso irá exigir ampla participação da militância e dos trabalhadores e trabalhadoras organizados. Neste dia devemos destinar toda a nossa força para, juntos, botar o bloco na rua.
O êxito das manifestações dependerá da conformação de uma grande articulação política. De modo que reunir, de forma mais ampla, setores organizadores da sociedade (igrejas, estudantes, associação de advogados, todos os que estão na mira da desregulamentação do trabalho, que abre espaço para condições análogas à escravidão) será decisivo na atual etapa.
Outro movimento importante será a consolidação de uma ampla delegação para visitar o Congresso Nacional. O corpo a corpo com todos os parlamentares do Senado e da Câmara Federal somará força ao movimento realizado nas bases e nas do país.
Tudo isso exige posição firme, enérgica e incansável em defesa dos direitos da classe trabalhadora. Não temos outro caminho senão o da resistência a todo custo.
Adilson Araújo é presidente Nacional da CTB
Fonte: Portal CTB
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