Josymari Pires Gomes nas ruas |
A Dirigente Estadual da União da Juventude Socialista no Maranhão, estudante de Psicologia da UFMA Josymari Pires Gomes (a Josy) faz uma homenagem a Marielle que em vida representou "retrato de parte significativa da sociedade brasileira." e que após seu assassinato "Virou inspiração pra luta, pro samba, pra vida.".
Abaixo o texto apresentado na íntegra.
Boa Leitura.
Marielle virou semente!
Hoje completa um ano do assassinato cruel de Marielle Franco e Anderson Gomes. Ecoou pelo mundo que a vereadora do Rio de Janeiro, a quinta mais votada da cidade, foi assassinada por motivos políticos.
Um dia depois ocorreram atos em pelo menos 17 estados brasileiros. Mulher, negra, mãe, bissexual, nascida e criada na periferia, defensora dos Direitos Humanos, firme e determinada.
Marielle é um retrato de parte significativa do povo brasileiro. Seu breve mandato foi marcado pela defesa das minorias e pelas denuncias às milícias (que a cada nova investigação são comprovadas as ligações com a velha e tradicional política desse país).
Mesmo após a prisão de dois suspeitos, o povo continua a perguntar “Quem mandou matar Marielle?”.
Ela morreu, mas não as suas ideias, ao longo desse tempo desconfio que não haja nesse país alguém que não saiba quem era ela e quais as suas bandeiras.
Milhares de pessoas a tomam como exemplo para a militância, seja nas redes sociais ou seja nas ruas. Virou inspiração pra luta, pro samba, pra vida.
Nas eleições de 2018 várias mulheres pelo país todos tiveram coragem de também tentar o espaço político. Diversas mulheres, sobretudo as negras, descobriram o significado de empoderamento e de sororidade.
Tentaram silenciá-la, acreditaram que o lado de cá (dos que sonham e acreditam) seria mais fácil de apagar, mas enquanto pra alguns “Resistência” tem sido só um clichê bonito, pro povo é palavra de ordem há muito tempo.
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