Flávio Dino recebeu a presidente do Instituto Humanitas, Patrícia Vilela (Foto: Karlos Geromy)
O governador Flávio Dino recebeu a presidente do Instituto Humanitas 360, Patrícia Vilela, nesta quarta-feira (20), no Palácio dos Leões. No encontro, foram tratados o andamento da parceria entre a entidade e o Governo do Estado, na ressocialização de apenadas, com a experiência da Cooperativa Cuxá. O secretário de Estado de Administração Penitenciária (Seap), Murilo Andrade, que coordena o projeto junto à Humanitas 360, esteve presente ao encontro. A Cooperativa Cuxá entra agora em nova etapa, com proposta de inserir mais internas no projeto ressocializador. A cooperativa funciona Unidade Prisional de Ressocialização Feminina (UPFEM), em Pedrinhas, na capital.
“Foi muito positiva a reunião. Avançamos na comercialização dos produtos da cooperativa, com vários pontos de vendas. O momento foi também de prestação de contas da instituição com o Governo do Estado, sobre essa exitosa parceria que já completa dois anos. Esperamos avançar, cada vez mais e aumentar número de internos trabalhando na cooperativa, para que realmente aprendam sobre empreendedorismo e quando saírem da unidade prisional, possam andar com suas próprias pernas e sobreviver com sua própria autonomia”, frisou o titular da SEAP, Murilo Andrade.
A Cooperativa Cuxá integra o programa Justiça Presente, e atende mulheres privadas de liberdade na Unidade Prisional Feminina do Complexo Penitenciário de São Luís. São oferecidas as elas, aulas de corte e costura, crochê e outros segmentos, para que possam empreender, após cumprirem o processo de ressocialização. A iniciativa tem ofertado as internas oficinas de trabalho baseadas em economia colaborativa, além de capacitá-las para que elas possam gerir e conduzir a própria renda. A renda dos produtos comercializadas são repassados integralmente às internas.
A presidente da Humanitas, Patrícia Vilela, destacou o compromisso do Governo do Estado com a ressocialização das mulheres apenadas. “Vejo com muitos bons olhos e com muita esperança, uma administração pública que abre espaço para uma inovação, como uma cooperativa social dentro de uma unidade penitenciária, no regime fechado. É uma administração que vê a vida destas mulheres aprisionadas, como reconhecimento e construção de cidadania e de mulheres libertas, dentro de sua cabeça e de seu coração. Foi um momento de pandemia, de muitas dificuldades e vamos para o nosso terceiro ano. O momento agora é de constituir a renda dessas mulheres e assim, fechamos um ciclo e abrir outro, de produtividade e economia criativa”, enfatizou. A cooperativa tem parceria Governo, via SEAP e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Nenhum comentário:
Postar um comentário